As gaivotas em ambientes urbanos são consideradas uma praga, porque causam inúmeros problemas:
SANITÁRIOS
- Riscos de saúde pública pela transmissão de agentes patogénicos. As gaivotas constituem potenciais vetores de microrganismos patogénicos, pelo pouso e dispersão de dejetos em locais de contacto humano, nomeadamente portas e janelas, roupas a secar, pátios, recreios, parques infantis e campos de jogos. Sabendo-se que as gaivotas frequentam espaços potencialmente contaminados, nomeadamente aterros, e depois visitam espaços urbanos, existe o risco de transmissão de doenças, risco esse de particular relevância em espaços frequentados por crianças, pessoas de idade mais avançada e/ou pessoas com sistema imunitário debilitado.
DE SEGURANÇA
- Agressividade e ataques (voos rasantes, dejetos dirigidos, choque, bicadas) a pessoas, animais de estimação e animais selvagens. As gaivotas ficam extremamente defensivas aquando da altura da reprodução, e podem atacar sem serem atacadas.
- Risco de colisão com aeronaves.
SOCIAIS
- Ruído intenso de dia e de noite, e em muitas épocas do ano (sendo mais intensos na época da reprodução Primavera-Verão), que perturbam a população e a privam de descanso.
ECOLÓGICOS
- Sendo predadores de outras espécies de aves e roedores, e não tendo as gaivotas predadores em ambiente urbano, tornam-se uma ameaça para outras espécies animais.
ECONÓMICOS
- Danos em edifícios e viaturas, em particular telhados, painéis solares, entupimento de caleiras, etc.