É geralmente aceite que as cidades oferecem boas condições às gaivotas, tais como disponibilidade de alimento (em particular pela proximidade de aterros e pelos descartes da pesca), temperaturas adequadas, locais apropriados para nidificação (telhados), e, simultaneamente, a ausência de predadores. A iluminação das cidades também lhes permite alimentarem-se de noite. É também possível que o declínio da pesca comercial tenha sido um estímulo significativo para esta adaptação a ambientes urbanos, conduzindo as gaivotas à procura de fontes de alimento mais fiáveis.
Não obstante, não existem estudos suficientes sobre o tema das gaivotas urbanas, em particular na AMP: quantidade de indivíduos, evolução da população, zonas prioritárias de alimentação, sucesso de reprodução, padrões de movimentação, etc., que permitam perceber a dimensão do descontrolo da população de gaivotas nesta região, e as medidas mais adequadas de mitigação.