Gaivotas

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Larus micahellis
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Larus fuscus
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Na Área Metropolitana do Porto as espécies de gaivotas mais frequentes são a gaivota-de-patas-amarelas (nome científico: Larus michahellis), que nidifica na AMP em ambiente urbano, e a gaivota-de-asa-escura (nome científico: Larus fuscus), que é invernante.

Problemas mais frequentes causados pelas gaivotas

Apesar de serem animais belos e inteligentes, existem inúmeros riscos e problemas causados pelas gaivotas, que resultam em queixas constantes dos munícipes:

  • Ruído excessivo, resultante dos chamamentos e cantos.
  • Bloqueio de caleiras, canos e respiros por penas, dejetos e objetos das gaivotas, causando prejuízos no património público e privado.
  • Espalhamento de lixo pelas ruas, sobretudo na proximidade de contentores.
  • Excrementos espalhados por edifícios, janelas, viaturas, roupa a secar, ruas e campos de jogos.
  • Destruição de telas de cobertura.
  • Agressividade e ataques a pessoas (por alimento ou por espírito de proteção na época de nidificação), assim como a outras aves e animais de estimação.
  • Riscos de saúde pública, pela potencial transmissão de agentes patogénicos, a pessoas e animais domésticos.
  • Risco de colisão com aeronaves.

Pelo elevado número de gaivotas que atualmente residem na AMP, criou-se um desequilíbrio no ecossistema urbano. É importante caminhar para um maior equilíbrio, para que os problemas não aumentem e a vida na cidade seja mais harmoniosa para gaivotas, outras aves, animais de estimação e pessoas, e que evitem futuramente medidas drásticas para controlo desses problemas.

O que deve fazer

Não alimentar as gaivotas (nem outros animais selvagens). Apesar do desejo de ajudar os animais selvagens ser compreensível, não é no melhor interesse dos animais.

Não deixar alimentos ou lixo mal-acondicionado, nem acessível.

Colocar o lixo nos devidos contentores, fechando-os sempre.

Não permitir a nidificação nos telhados. Utilizar espigões ou redes, devidamente colocados.

Não ameaçar nem assustar os animais.

Colaborar no estudo da AMP. Ajudar-nos a quantificar a dimensão da população de gaivotas, e identificar os principais locais de problemas causados por gaivotas, através da app “Gaivotas à vista”.